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Gostosa, divertida e pode na dieta: descubra os 7 segredos da pipoca
por Redação Revista Sou
Publicado em 20 de junho de 2024 às 14:40 / Atualizado em 20 de junho de 2024 às 14:40
No cinema, nas séries da tv ou no streaming, nas festinhas infantis ou mesmo durante o futebol, a pipoca não pode faltar. Mas é no período das Festas Juninas que ela, literalmente, explode. Doce, salgada e até usada na decoração, é uma diversidade de opções que agrada a todos os paladares e já chegou à gastronomia, no preparo de farofas e outros pratos culinários.
E este gosto não é recente. Há evidências de que a pipoca já é apreciada há mais de 6.000 anos, pois o milho teve papel importante em dietas e culturas antigas.
Mas é possível para imaginar que além do prazer e diversão a pipoca faz bem para nossa saúde? Rica em fibras e substâncias com efeitos oxidantes, estes grãos que exalam um delicioso cheirinho quando estouram, podem desempenhar um papel importante no funcionamento do organismo, por ser rica em fibras e antioxidantes.
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O Prof. Dr. Durval Ribas Filho – Médico Nutrólogo, Fellow da Obesity Society FTOS – USA e Presidente da ABRAN – Associação Brasileira de Nutrologia – revela os segredos e como aproveitar os benefícios da pipoca para nossa saúde. A recomendação é de 20g (ou uma xícara e meia) por dia.
1.Melhora a Digestão e Intestino
O grão do milho é uma excelente fonte de fibras, o que contribui para melhorar a saúde digestiva e o bom funcionamento do intestino. A liberação de sucos gástricos no estômago estimula os movimentos intestinais, o que auxilia no processo digestivo e evita a prisão de ventre. O importante é ingerir líquidos também, para que o intestino não acumule as fibras e seu trânsito seja adequado.
2.Aliada do Diabetes e Coração
As fibras também auxiliam no controle do açúcar no sangue; na redução do risco de doenças cardíacas e no equilíbrio nas taxas do colesterol, o LDL (colesterol ruim) e do HDL (bom).
3.Combate ao envelhecimento e pele mais saudável
A pipoca é rica em antioxidantes que ajudam no combate dos radicais livres no corpo. Os polifenóis agem na redução do estresse oxidativo, diminuição de lipídios, aterosclerose e da pressão arterial, protegendo as células e baixando o risco de danos causados pelo envelhecimento, além de doenças crônicas e a promoção da saúde cerebral. Também interferem no colágeno e na proteção do tecido cutâneo para que não haja perda na sustentação e sim melhore a integridade da pele.
4.Mais Saciedade, Menos Peso
O baixo teor calórico da pipoca a coloca na lista dos snacks preferidos de quem faz dieta. As fibras promovem saciedade, inibe a liberação do hormônio da fome, evitam aquelas escapadelas até a geladeira e beliscos extras. Possui um teor baixo em gorduras saturadas e seus óleos naturais são saudáveis e essenciais ao organismo. Cerca de 30 g de milho estourado equivalem a aproximadamente 160 kcal.
5.Poder das Vitaminas e Minerais
A tiamina (B1) e niacina (B3) são essenciais para a conversão dos alimentos em energia. A B6, é fonte de serotonina, substância que ajuda na sensação de bem-estar e relaxamento e a melhor nosso humor, pois age diretamente no cérebro. As vitaminas do complexo B, presente nos grãos, formam um grupo de micronutrientes que participa de diversas funções no organismo, inclusive do bom funcionamento do sistema nervoso, além reforçar o sistema imunológico e o digestivo e manter a pele, as unhas e os cabelos saudáveis. Já o manganês faz bem ao cérebro e o magnésio à regularidade dos batimentos cardíacos e fortalecimento dos ossos.
6.Menos gorduras e sal
O modo de preparo é essencial. Para ter todos os benefícios da pipoca, o recomendado é evitar o uso de muito óleo ou manteiga e não exagerar no sal. Também pode ser feita, com os grãos naturais, no micro-ondas, em embalagens apropriadas e até com um pouquinho de água na panela.
7.Quem não pode comer
É um alimento seguro, inclusive para intolerantes ao glúten e lactose. Mas pode causar certo desconforto para as pessoas com alguns distúrbios no processo digestivo, como a Síndrome do Intestino Irritável (SII) ou Diverticulite, devido ao alto teor de fibras ou mesmo as partes mais duras do grão, difíceis de digerir. A restrição é para casos raros de alergia ao milho.
*Com informações Associação Brasileira de Nutrologia.
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