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Pets: a iniciativa da adoção consciente
por Larissa Castro
Publicado em 1 de agosto de 2020 às 09:18 / Atualizado em 26 de agosto de 2020 às 09:43
A vontade de adotar um pet, seja gato ou cachorro, pode surgir algumas vezes ao longo da vida. Muita gente se encanta com os bichinhos quando são filhotes, mas podem desconhecer as características positivas e negativas de um animal de estimação em casa. E então, vem a frustração e, em sequência, o abandono. Por se tratar de uma vida que, apesar de não falar, possui sentimentos, essa decisão dever ser dialogada com todos os membros da família.
Rotina do lar, condições financeiras, espaço… Esses são alguns dos itens que devem ser analisados por todos que desejam se tornar tutor de cães e gatos. A veterinária Marcela Barro Azevedo, explica que pelo menos um integrante da família deve assumir a responsabilidade. “Alguém da família vai ser o responsável com os gastos financeiros, idas ao veterinário, passeios com o pet, compra de ração, cuidados diários e entretenimento do animal. Não precisam ser todos, mas ao menos um deve assumir o compromisso, já que alguém escolheu a adoção de uma vida que será sempre dependente”, alerta.
Foi exatamente pelo fato de contar com o apoio da mãe, que a enfermeira Marianne Campangnoli, 23, decidiu adotar cães e gatos aos nove anos de idade. Hoje, ela possui mais de dez pets. “Sempre fomos de comprar cães, até que um dia eu vi uma perdida na praia e adotei. Depois disso, eu e minha mãe percebemos que a adoção é o melhor caminho. Cresci com os animais e sempre fui ensinada a cuidar e dar amor a eles. Apesar dos gastos altos, temos a consciência de que não basta colocar comida e água; eles requerem cuidados. Não estamos lidando com brinquedos; bichos têm necessidades”.
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Todos os quesitos devem ser analisados antes da decisão de adotar cães e gatos. A busca por um profissional e por quem vive a experiência da adoção, é de extrema importância. A desistência da tutoria, após algum tempo do pet no novo lar, pode ocasionar em traumas no animal, que apresenta de diversas formas, pelo resto da vida. “Têm animais que acreditam que a pessoa vai se vingar, por conta da família passada, carregam o medo. Quando se estuda a decisão, essas situações não acontecem”, orienta a veterinária Marcela. Por isso, pensar, analisar e dialogar junto aos que residem na mesma casa, é de grande valia para o bem estar do seu futuro animalzinho!
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