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Entrevista: Pastor Raphael Abdalla fala sobre o papel social da igreja

por Pedro Henrique Oliveira

Publicado em 6 de agosto de 2024 às 14:23 / Atualizado em 6 de agosto de 2024 às 15:08
Foto: reprodução

À frente da Primeira Igreja Batista desde 2018, o pastor Raphael Abdalla é um dos responsáveis pela projeção que a congregação teve nos últimos, principalmente, no aspecto social. Fundador do projeto Redes de Voluntários – que completa seis anos de atuação -, o pastor conversou com a Sou e falou sobre ser o pastor titular e as responsabilidades que a Igreja tem com a sociedade, e como ela pode ser um agente de transformação.

Recentemente, o pastor Raphael Abdalla foi agraciado pela Assembleia Legislativa do ES com a Comenda Domingos Martins, a maior honraria concedida pela Casa. Em seu agradecimento, dividiu essa conquista com os irmãos da igreja e com a cidade de Guarapari.

Confira a entrevista:

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Há quantos anos o senhor está na Primeira Igreja Batista e como tem sido o trabalho nesses anos?

⁠Sou o pastor titular da igreja há 6 anos. ⁠Tem sido um trabalho muito abençoado, a igreja cresceu muito numericamente. Diversos ministérios foram implantados, ações tomadas e expansões executadas. Temos hoje extensões da igreja em bairros estratégicos da cidade e juntos somos uma só igreja.

⁠Estou na igreja desde a minha infância. Aqui fui apresentado, batizado e ordenado. A trajetória do meu ministério se alinha com a história da igreja. Nessa igreja casei com a Ana Paula, sepultei meu pai Marcelo, batize minha mãe Rosângela e minha avó Vera. Nos melhores e mais desafiadores momentos de minha vida, a Primeira Igreja Batista em Guarapari esteve e está comigo.

Qual a importância da atuação social da Igreja com a população?

⁠A Igreja possui duas responsabilidades em ordem de importância. A primeira e mais importante: responsabilidade espiritual. Nós proclamamos a mensagem do Evangelho e anunciamos que Jesus Cristo é o Senhor. A segunda responsabilidade é social. Alguém já disse no passado: precisamos tirar o homem do inferno, mas também tirar o inferno do homem. É sabido que muitos vivem em estado de indignidade social e a igreja tem esse dever de cuidado. Aliás, a Igreja alcança o que o Estado não alcança.

A Associação Redes está completando seis anos. Como surgiu a iniciativa?

A Associação Redes, então Projeto Redes, foi a primeira iniciativa que promovi no ministério que assumi na Primeira Igreja Batista em Guarapari, no ano de 2018. Surgiu da visão de prestar um apoio efetivo às pessoas em situação de vulnerabilidade social.

De que forma o senhor acredita que a atuação da Redes ajuda na integração da comunidade com a Igreja?

⁠Muitas pessoas que nunca entraram em um “templo religioso” passaram a acessar as dependências da nossa igreja para receber os atendimentos nos consultórios, salão de beleza, salas de aulas e de esportes. Isso trouxe uma aproximação da igreja com a comunidade e gerou frutos. Muitas dessas pessoas começaram a participar conosco, reconhecendo que o autor de todas as coisas é o Senhor Jesus.

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