Fonoaudiologia: cuidado na primeira infância com grandes resultados para o futuro

A fonoaudiologia é a especialidade que trabalha com os aspectos que envolvem a comunicação oral e escrita, bem como os aspectos funcionais, como sucção, respiração, mastigação e deglutição. É por esta razão que, transtornos ou atrasos na fala de crianças, alterações neurológicas e disfunções orais, quando diagnosticados e tratados ainda na infância por um profissional, proporcionam muitos benefícios para a vida futura desse paciente.

Em bebês, o fonoaudiólogo auxilia realizando o Teste da Orelhinha e o Teste da Linguinha – que identificam precocemente alterações na audição e no frênulo lingual do bebê. “No teste da linguinha atuando no diagnóstico e no tratamento pós-cirúrgico sempre em parceria com a odontopediatra da criança, o que é essencial para o sucesso do procedimento. Além disso, o fonoaudiólogo avalia e trata questões relacionadas à sucção do bebê, auxiliando na melhora da amamentação e posteriormente na alimentação”, elenca a fonoaudióloga e especialista em atendimento infantil, Juliana Vieira.

Juliana Silva Vieira Scardini – CRFa 12117-1 e Thayana Silveira Bicudo Figueiredo – CREFITO15/12884 (possui certificação internacional na abordagem de integração sensorial de Ayres)

Já em crianças maiores, os pais devem estar atentos aos aspectos relacionados ao desenvolvimento da linguagem, compreensão e expressão, bem como no brincar, como explica Juliana. “Quando a linguagem parece não mudar ao longo dos meses, é melhor procurar um fonoaudiólogo infantil. Muitos pais acreditam que é preciso aguardar até os quatro anos, mas a intervenção precoce favorece resultados melhores e mais rápidos, especialmente em casos de deficiência, autismo, Síndrome de Down, entre outros”.

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Por focar no atendimento infantil e considerando as técnicas mais modernas, Juliana dispõe de um espaço especialmente preparado para trabalhar os processos terapêuticos de forma lúdica e eficaz, ganhando a confiança e garantindo o interesse das crianças no processo. É na sala com estímulos e recursos sensoriais que a “mágica” (ou melhor, o trabalho) acontece.

“De acordo com o caso, o histórico e a condição de cada criança, determinamos e seguimos um caminho até o objetivo. Em muitos casos a intervenção multidisciplinar é necessária e extremamente importante, trazendo ainda mais benefícios aos nossos pacientes”.

Terapia Ocupacional

A terapia ocupacional objetiva avaliar e intervir no desempenho ocupacional das pessoas. Se tratando de uma criança, as áreas ocupacionais passíveis de intervenção, quando em disfunção, são: o BRINCAR; as ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA, que incluem alimentar-se, vestir e despir, banho, higiene pessoal, controle de esfíncter e uso do banheiro; a EDUCAÇÃO; e a PARTICIPAÇÃO SOCIAL. O terapeuta ocupacional, ao utilizar da Abordagem de Integração Sensorial, avalia se as barreiras e as dificuldades na realização das ocupações descritas acima têm justificativa pautada em uma falha de processamento sensorial. O processamento sensorial é a capacidade que nosso cérebro tem de receber os estímulos sensoriais do ambiente e do nosso corpo (visão, audição, tato, paladar, olfato, movimento – vestibular, e posição do corpo – propriocepção) e organizá-los de modo a gerar respostas funcionais e eficazes na realização das atividades diárias.

“Quando avaliamos e tratamos uma criança, estamos minimizando e, em muitos casos, evitando as consequências negativas que determinada condição pode acarretar a vida social e familiar dela, ajudando a criança a desenvolver suas habilidades e melhorar seu convívio social” – Juliana Vieira