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“Máscara de policarbonato não veda completamente e é inútil”, alerta infectologista capixaba
por Carolina Brasil
Publicado em 16 de março de 2021 às 10:49 / Atualizado em 16 de março de 2021 às 10:49
O mundo vive a pandemia por Covid-19 e o uso de máscaras de proteção, juntamente com o distanciamento social e a higiene das mãos, configura entre as medidas para evitar a propagação e a contaminação pelo novo Coronavírus.
Ao longo tempo, foram surgindo diversos modelos de máscaras e um, em especial, tem caído no gosto das pessoas, feito de policarbonato e “vendidas” sob a alegação de benefícios estéticos e de conforto. Porém, de acordo com especialistas, o produto é ineficaz na proteção contra a Covid-19. “Essa máscara não protege contra nada. A máscara de policarbonato funciona apenas encostada por cima do nariz, não veda o rosto e é completamente inútil”, alerta a infectologista da Unimed Vitória Rubia Miossi.
A especialista explica que o problema está nas aberturas que as máscaras de policarbonato deixam, semelhantes às do escudo de plástico transparente para o rosto (que só deve ser usado com máscaras por baixo). “A máscara é um acessório que deve cobrir o nariz e a boca. E tem que cobrir sem escape, é necessário que esteja encostada no rosto sem nenhum vão para entrada de vírus”.
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Sobre a escolha da máscara ideal para cada tipo de situação, Rubia diz que “para ambientes não aglomerados, sem muitas pessoas, as máscaras de tecido servem. Se o local possui alguma aglomeração, o ideal é usar alguma máscara com três camadas; o modelo N95 é indicado apenas para o uso dentro dos hospitais, e imprescindível para a proteção dos profissionais da saúde quando em contato com pacientes com Covid. Fora do hospital, não indicamos o uso”, pontuou a infectologista lembrando que o distanciamento social é fundamental mesmo com as pessoas de máscara.
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