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Mexa-se
O impacto da obesidade durante a pandemia do coronavírus
Publicado em 29 de setembro de 2020 às 15:53
Atualizado em 29 de setembro de 2020 às 16:14
por Mariana Garcia
Foi comprovado que a Covid-19 é mais suscetível a pessoas com a saúde frágil. Ou seja: quem tem o sistema imunológico enfraquecido. É a imunidade a responsável em proteger nosso corpo contra infecções, como por exemplo, os vírus. E de que forma garantimos um sistema imune? Através da rotina de exercícios físicos e alimentação saudável. Além disso, há pessoas com doenças pré-existentes, como diabetes, hipertensão e o câncer, que também estão propensas a contrair o vírus.
No início da pandemia, foi decretado o fechamento do comércio e assim, o isolamento social. Desta forma, estando dentro de casa, as pessoas passaram a dormir e comer mais; principalmente industrializados. Logo, se exercitando menos, ou nem isso.
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Quem mais se identificou nessas situações, foram os que perderam
empregos, familiares e quem tem depressão e ansiedade (que muitas vezes não conseguiam controlar as emoções), sendo essas, doenças que cresceram bastante nos últimos meses. Esses fatores resultaram em pessoas sedentárias tornando-se obesas. E é aqui que o sistema imune se encaixa; no qual a imunidade das pessoas abaixou demais.
De acordo com os dados da pesquisa publicada em 2019 da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico) a obesidade atinge um a cada cinco brasileiros e mais da metade da população tem sobrepeso. Com isso, é possível notar que o número de adultos e crianças obesas no mundo nos últimos anos, aumentou e, com a onda do coronavírus, cresceu mais, deixando em alerta a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A pergunta que está sendo bastante discutida e preocupante é: por que a obesidade é considerada um fator de risco às pessoas com coronavírus?
Para a OMS, doença é toda alteração estrutural, funcional ou comportamental no organismo da pessoa que a leva ao sofrimento. Nesse caso, a obesidade se adéqua a esses fatores e então, é considerada uma doença inflamatória, sendo caracterizada pelo excesso de gordura no tecido adiposo; inflamatória caso a pessoa esteja em um grau de obesidade grave, comprometendo o funcionamento do organismo.
As causas da obesidade são diversas; pode vir do estilo de vida que a pessoa segue, do ambiente que a pessoa frequenta, das calorias a mais consumidas, da genética e, principalmente, do sedentarismo. Junto, ela caminha lado a lado com a hipertensão e a diabetes. Todas essas questões implicam as pessoas a levarem uma vida saudável, e aqueles que contraírem a Covid-19, terão dificuldades maiores no tratamento. Por isso, a obesidade é um fator de risco para pessoas com esse vírus, no qual, muitas vezes, não aguentam os sintomas, sendo levadas à morte.
Diante a isso, junto a pandemia do coronavírus, veio a pandemia da obesidade. Com a reabertura dos espaços de atividades físicas, aqueles que ganharam os quilos a mais durante a quarentena, estão correndo atrás desse prejuízo e, assim, deixando o corpo ativo. Outros, por motivos de preguiça, falta de motivação e a “velha” desculpa de que não têm tempo, ainda não voltaram a cuidar do corpo ou também, não se preocupam com isso. Porém, o fato é que, cuidar da saúde deve ser nossa prioridade e
não esperar alguém ou uma doença aparecer para cuidar dela.
A obesidade é uma doença grave, que pode ser levada a morte caso a pessoa não se atente aos devidos cuidados. No entanto, essas pessoas que são obesas ou que correm o risco de ser, devem se cuidar mais e se prevenir, pois, a obesidade traz outras doenças, como a hipertensão, diabetes e o sedentarismo.
Sobre Mariana Garcia
Mariana Garcia é formada em Educação Física, pela Universidade Vila Velha, possui experiências com aulas personalizadas individuais e em grupos presenciais e on-line, além de circuitos na praia.
Informações de contato:
Telefone: 27 998085357
Instagram: @marigarcia.personal
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