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O método contraceptivo “DIU”
por Larissa Castro
Publicado em 30 de setembro de 2020 às 17:47 / Atualizado em 30 de setembro de 2020 às 17:47
No universo contraceptivo das mulheres há diversos tipos para evitar a gravidez. Ainda que nenhum método seja 100% eficaz, a tecnologia oferece possibilidades para que a usuária se encontre na melhor forma. Dentre as opções, o DIU é uma delas.
Com a função de impedir o encontro dos espermatozoides com o óvulo, impossibilitando a fecundação, o mercado oferece alguns tipos de DIU. “Temos basicamente dois tipos: o hormonal, que é o Mirena e agora, outro no mercado, que é o Kyleena, que consiste em um DIU Mirena. Além do DIU não hormonal; que é o de cobre, de prata, que são praticamente a mesma coisa, não há diferença entre um e outro”, explica a ginecologista Drª Mirian Zan de Souza Conti.
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O método contraceptivo pode ser utilizado por mulheres a partir do primeiro ato sexual. Mas é necessário buscar por um médico especialista para realizar o procedimento.
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“Depois que tiver a relação sexual, não há problema, já pode colocar, considerando também a estrutura física da pessoa; se ela já teve filhos ou não, por exemplo. Para colocar o DIU é preciso de um preventivo recente, para ver se não há infecção no colo do útero. É bom também que seja feita uma ultrassom para avaliar se não tem nenhum pólipo, algum mioma. Com tudo direitinho, sem nenhuma DST, está tudo liberado para colocar”, alerta Drª Mirian.
![](https://www.revistasou.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Depilacao_Dra-Miriam-Zan.jpeg)
Como nenhum método é 100 % eficaz, Drª Mirian explica que a segurança do DIU é a manutenção realizada no contraceptivo que possui a durabilidade de cinco a 10 anos. “É um método contraceptivo seguro, se tiver bem inserido, tudo certinho. Depois fazemos um acompanhamento, a eficacia é praticamente a mesma dos contraceptivos hormonais”.
Análise individual
O método possui função única, mas se adapta aos mais variados jeitos de mulheres. “Não há o tipo correto de DIU. Toda vez que analisamos uma paciente, a gente faz isso individualizado. Não adianta achar que tem um correto para todo mundo. Cada uma tem a própria necessidade. Há mulheres que querem migrar para o DIU porque não querem ou não podem mais usar o hormônio. Aí a indicação é o DIU não hormonal”.
Contraindicação
“O DIU é contraindicado para pacientes que têm hemorragia; há mulheres que sangram muito, a vida inteira, e quando a mulher tem cólicas intensas, que todo mês precisa de soro para amenizar”, esclarece a ginecologista.
Indicação
“O DIU é principalmente indicado para quem usou hormônio a vida inteira e está cansado, com a libido baixo; é uma excelente opção”, finaliza.
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