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Páscoa e pets: brincadeira pode, chocolate não!
por Carolina Brasil
Publicado em 1 de abril de 2021 às 11:44 / Atualizado em 1 de abril de 2021 às 13:37
Neste momento, muitas famílias estão se preparando para as celebrações da Sexta-feira Santa e do Domingo Páscoa. As tradições culturais e religiosas abrem espaço para o chocolate, entre a ludicidade em torno do tão esperado coelhinho da páscoa e o sabor dos famosos ovos de chocolate.
Para os grupos familiares que têm como membro um animal de estimação que adora participar de tudo como cães e gatos, a Páscoa é um momento também de atenção. Mesmo que o tutor queira agradar o pet, chocolates não devem ser oferecidos sob o risco de intoxicação alimentar e hiperglicemia. “Os chocolates possuem uma substância chamada teobromina, que é tóxica para cães e gatos. Embora os gatos sejam mais sensíveis, também são mais seletivos em relação à alimentação e a maioria não se interessa pelo petisco achocolatado, diferente dos cães”, destacou o médico veterinário Renato Marcondes (CRMV ES 1226).
Dr. Renato lembrou ainda que a teobromina é encontrada no cacau e está presente especialmente nos chocolates do tipo ao leite; entretanto, o chocolate branco também não é indicado por ter altos níveis de açúcar. “Cães e gatos são prioritariamente carnívoros e o organismo deles toleram menos uma alta de glicemia e os chocolates têm alto índice glicêmico. Além disso, vale ressaltar que quanto mais escuro, mais amargo e menos açúcar, porém, mais teobromina”, completou.
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A também médica veterinária Aline Marcondes (CRMV ES 746) afirma que os quadros de intoxicação alimentar e hiperglicemia podem ocorrer simultaneamente, agravando a situação e alerta. “Caso seu animal venha a ingerir acidentalmente chocolate, é importante buscar ajuda veterinária, pois não há soluções caseiras para resolver esses problemas; a questão deve ser tratada como envenenamento, necessitando de intervenção profissional. Se a quantidade for pequena, pode ser feita uma observação mais atenta, mas estar preparado para levar ao veterinário. Podem ocorrer, apatia, sialorreia (produção excessiva de saliva) e convulsão”, finalizou.
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