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Venda de bolos liberta mulher da depressão
por Larissa Castro
Publicado em 16 de novembro de 2020 às 17:16 / Atualizado em 16 de novembro de 2020 às 17:16
Sem imaginar que um dia comercializaria o que faz de melhor na cozinha, a cuidadora Maria do Socorro Aquino Freire., aos 60 anos, descobriu na confecção e vendas de bolos uma nova renda e a cura para a depressão, ocasionada após ser mandada embora do trabalho, ainda no início da pandemia. Agora, ela produz e entrega de bicicleta o talento gastronômico por toda Guarapari.
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“Socorro, quero bolo!” é através deste chamado que a Maria do Socorro prepara mais de 100 bolos por mês. Sem imaginar que entraria para o ramo da culinária, hoje ela não se vê em outro segmento. “Meu filho mais velho sugeriu: mãe, você sabe fazer bolo. Começa a fazer para venda. Minha nora divulgava e quando eu via, tinha várias encomendas”, recorda.
A dedicação de Maria do Socorro a produção de bolos, ocorreu após ser demitida em meio a um cenário de poucas contratações. “Eu estava em casa de férias e recebi a notícia de que eu estaria demitida em abril, do trabalho que eu estava há um ano e meio. A depressão veio após eu ser mandada embora, pois eu chorava muito. Pensava nas dificuldades, pois não havia emprego e devido a minha idade”, conta a empreendedora.
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De forma caseira e responsável pela produção e entrega, Maria do Socorro apresenta uma vasta opção de bolos através do instagram @socorroquerobolo. “Nunca produzi bolo para venda, mas trabalhei em uma fábrica de bolos. Hoje faço para a venda diversos sabores, com coberturas, e faço cursos para bolo, pois quero me aperfeiçoar”.
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Devido ao sucesso e ter encontrado na confecção a cura para a depressão, Socorro não pretende retornar ao mercado de trabalho. “Confeccionar bolos me ajudou muito; tanto financeiramente, quanto psicologicamente. Um indica ao outro e isso faz com que eu melhore cada vez mais. As pessoas não podem desacreditar. Sempre há uma saída para momentos difíceis”, sugere.
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